terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um diario muito louco pelas terras Inkas - parte 3


22/07/10
“10:30 da manhã em ônibus que vai de La Paz para Cochabamba , estranho né, ontem a noite estava indo de Cochabamba para La Paz, e realmente vim, por sinal as 5 da madruga o ônibus quebrou e tivemos que descer e pegar um micro ônibus até a rodoviária depois já emendamos um taxi até o hostel, mas quando fui verificar meus documentos vi que tinha esquecido meu RG em Cochabamba, estou indo resgata-lo e pretendo ainda hoje voltar pra La Paz, correria, mas o erro foi totalmente meu e tenho que concerta-lo, fora isso ontem conheci um chileno, na estação rodoviária, começamos a conversar e ele se empolgou com a idéia de Machu Pichu, e talvez vai comigo, por sinal esse chileno é totalmente pirado e falando em pirado se liga nessa, chegamos no hostel em La Paz e não tinha lugar na hora, eram 7 da manhã precisávamos aguardar até 
13:30, ai me aparece uma loira e pede um isqueiro em inglês, eu tinha um n bolso, peguei, e quando fui dar o isqueiro para ela, ela me mostrou o que tinha em suas mãos, é disso mesmo que estou falando, aquilo que a rapazeada gosta, e depois disso saiu correndo,  sem o isqueiro, não entendi, corri atrás dela, subimos uns 3 lances de escada e quando vi ela parou dentro do banheiro e me chamou, claro aceitei, nisso apareceu um amigo dela um Irlandes que veio se juntar a roda, imagine a cena 7:00 horas da manhã, eu, uma Inglesa e um Irlandes dentro de um banheiro de um hostel que eu nem estava hospedado ainda, falando uma mistura de inglês com portunhol, pronto foi o suficiente pra me convencer a reservar um lugar para o dia seguinte. E vamo que vamos que vai dar tudo certo. Um erro é bom para uma lição, sempre conferir todos os documentos antes de partir.”

“20:30 estou em Cochabamba no ônibus voltando para La Paz, mais 8 horinhas de viagem, meu RG já esta comigo, poderia estar muito puto, mais não estou, estou feliz, peguei meu documento de volta e poderei chegar em Machu Pichu , estou cansado mais não com sono, estou fedendo e tenho certo dó de quem vai do meu lado, provavelmente ficarei dois dias em La Paz, um para fazer as coisas e outro para descansar, vamos que vamos, previsão para chegar em La Paz é as 5 da madruga. “

Eu com o pessoal de Campo Grande, Osvani, Karini, Felipe e Karine.

“Outra coisa como todos os seres humanos eu também cago, porem as vezes faço façanhas, a primeira foi no Trem da Morte, consegui em meio ao balanço e um banheirinho apertado defecar, e agora pouco no banheiro da rodoviária de Cochabamba, coloco este no top Five dos 5 piores banheiros da minha vida, mas tudo saiu conforme o esperado.”
Obs.: por este erro que cometi gastei em torno de R$40,00 para poder ir até Cochabamba e voltar fora que perdi um dia de viagem, mais faz parte.

23/07/10

“10:45 da manhã estou no hostel Loki em La Paz, cheguei as 4:30 da madruga, me hospedei num quarto com mais 4 mulheres, e fiquei mais de 1 hora conversando com Frida uma alemã que estuda na Argentina, conversamos sobre tudo, futebol, lugares onde passamos e principalmente política, ele elogiou meu espanhol e na mesma resposta que dou para todos “não é espanhol é portunhol”. Vou dar uma volta pelos mercados e sacar um dinheiro, estou quase zerado.”

“21:00 da noite sentado no bar do Hostel, finalmente bebendo, com Frida, Daine, Priscila (duas brasileiras) e um Frances, amanhã conto toda a hisrtória.... Priscila vai contar agora...”
(Pirscila) “Era uma vez um cara com uma barbichinha sem vergonha que veio conversar comigo e com a Daí (estamos viajando sós), como não conseguimos conversar sem beber, depois de uma cerveja ele me empurrou uma vodka com energético. Conversamos bastante sobre tudo nossas trips, isto é o que temos em comum e agora aqui estou eu sentada no sofá do hostel torcendo pros brasileiros ganharem na sinuca! É um prazer conhecê-lo Beijos Priscila”

“E agora o Francês vai falar”. Bom meus amigos o Francês escreveu, mas eu nem falo em inglês tão pouco Francês, mais me traduziram o que ele escreveu, a idéia é mais ou menos essa. Os encontros não são por acaso é bom estar aqui com argentinos, brasileiros, isralenses, ingleses e o que for, tenho mais dois meses de vagabundagem (viagem) e foi um prazer te conhecer André um abraço Rémi.
Eu voltei a escrever, pensei em pular este parágrafo, mais a essa altura do campeonato, foda-se.

“Larguei meu diário para todos bebi o goró do gringo, celibato... Priscila és mui guapa, a carne é um perdição, me agüento até onde posso, e confirmo que não posso muito, não vou tentar nada, mais uma amiga, vai dar tudo certo.” (é obvio que estava completamente bêbado, porem minha idéia era exatamente essa, não escreveria com essas palavras se estivesse, só isso)

“5:00 da madruga, EU SOU UM ERRO.”

A guangue gringa

24/07/10

“11:50, estou sentado tomando leite no hostel, vamos pontuar a noite de ontem, melhor o dia de ontem, passei o dia com Frida, fomos ao mercado das Bruxas, depois fomos sacar dinheiro, ao mirador e depois até agencia de viagens da TAM confirmar o horario do vôo de Frida, ela estudou 6 meses na Argentina, Buenos Aires, estava indo para lá e em dois dias retornava para a Alemanha, estuda psicologia e é extremamente engraçada, quando fomos confirmar o horário do seu vôo, a moça falou que ela tinha perdido a reserva e ai começou a correria, e no hostel na agencia de viagem que tem dentro conseguiu uma passagem para as 7 da manhã do de hoje.”  

“Eu quando era 19:00 horas fui ara o bar e comecei a beber, sentei com Daina e Priscila e um Francês, as duas vão para o Salar de Iuny hoje, Frida se juntou a nós, a conversamos e bebemos, eu e Daiana decidimos jogar bilhar, num jogo maluco que mistura cartas com bilhar neste momento já conversava com todos, depois de muito goró por volta das duas da madruga apareceram Osvani e Karinini, os irmão de Campo Grande, sugeriram sair e eu aceitei claro, fomos no Hard Hock Café, e que loucura, La dançando conheci mais gringos e uma boliviana, até que me enrolei com uma boliviana chamada Lis, ela me passou o telefone dela, mais não vou ligar, estranhamente não gastei nada na balada, peguei duas brejas que não paguei, não sei porque, e sempre tinha bebida na nossa roda de amigos que fizemos, as 5 fui dormir e ainda deu tempo de se despedir de Frida, hoje vou andar um pouco, comprar algumas coisas que preciso para seguir viagem, amanha parto para Copacabana.”

“18:20 cagando, hoje sai com Priscila e a Daí para comprar algumas coisas, paramos em uma agencia para elas comprarem as passagens delas, depois disso fomos almoçar por 15 bolivianos (essa é a média de almoço e janta na Bolívia de 10 a 20 bolivianos) depois compramos algumas coisas, elas me ajudaram a comprar o único presente dessa viagem. Agora pouco acabei de me despedir dessas duas pessoas maravilhosas, conversamos bastante e desejo toda sorte para elas. Vai dar tudo certo.”

Eu e Devin o Irlandes Loko


“23:40 to bebendo no bar do hostel, e jogando sinuca com um Israelense maluco, conheci alguns franceses buena onda, minha noite vai ser isso, beber e jogar sinuca, amanha vou acordar as 6:45 para ajeitar minhas coisas a partir para Copacabana, vou passar este diário para frente um pouco....”

(Karinini) “André porra loca, em vez de pegar bolivianas feias aprenda a apreciar a beleza européia pow! Eu ainda acho que você deveria ir p/ a balada com gente hoje... Afinal de contas, último dia em La Paz! Mas tudo bem, manteremos contato. Te desejo um ótimo fim de tour! Besos!”

Agora escreveram um casal irlandês Devin e Olivia, o problema é que eles eram muito loucos, e não escreveram nada que um ser humano possa compreender apenas seus emails e palavras ao vento. E logo na seqüência uma outra irlandesa, que a moça ai de cima achou que estava dando mole para mim, mais reparem no final do texto dela, ela escreveu em espanhol e inglês.

“Hi André.... My name is Sarah = SARAH.... Hablo español muy bien…. Soy Irlandesa. Olivia y yo somos de Irlanda.
Sarah és muy bonita.
Mañana, voy a la (Jungle?) ?Como se dice?
Matt és el amor de mi Vida"  (aqui podemos verificar como Karinini estava errada).

Mais alguém escreveu, não sei quem foi, mais escreveu isto. 

(Anonimo) “Lo sieto Andre, pero no tengo mucho que decira.”

Logo na seqüência Thomas um francês, que estava numa turma sensacional. Escreveu também. O problema é que eu não entendo o que ele escreveu, mais ou pedir uma tradução para depois inserir aqui, a única parte que da para entender é My name is Thomas. 

“Já estou algum tempo na mesa de bilhar, meu parceiro Devin (Irlandês), joga bem pra caralho.”

Tava difícil segurar o diário, um brasileiro escreveu nele, mesmo em português vou tentar traduzir que ta foda, nitidamente ele estava bêbado também.

(X) “ISMG... Os brasileiros não são como o resto do mundo. Eles chegam e aparecem e ..... Somos nós brasileiros em Southamrican, www.americaradical.com.br  É nóis.”

25/07/10

“7:20 da manhã acabei de fazer o check out, fui numa balada com a galera que trabalha no hostel, a dois dias sem dormir direito confesso que estou morto, fiquei com uma boliviana na balada, estou aguardando o ônibus que vai para Copacabana.

“10:30 num barco atravessando o lago Titicaca, o lago é impressionante a vista surreal.” Depois disso seguimos mais um pouco de viagem por terra até chegar em Copacabana. 


“14:00 novamente atravessando o lago Titicaca, mais agora indo para Ilha do Sol, no barco está Sarah, uma Francesa extremamente simpática, Clarence americano e Thais paulistana, estamos indo para a Ilha do Sol, as palavras estão meio curtas, porque estou numa ressaca do caralho, não dormi esta noite ta foda”
Passei o diário pra Sarah, mais como eu disse ela é francesa e esta língua eu falo.

Eu e Hoy na Ilha do Sol - Muleke ligeiro

 "22:30 da noite, chegamos na ilha do Sol, e fomos procurar um hostel e achamos rápido com um garotinho chamado Hoy, 25 bolivianos por pessoa, estamos dividindo o quarto, fomos dar uma volta pelo lado sul da ilha e visitamos as ruínas, depois demos uma volta na pequena cidade de 130 familias, uma cidade agradável, com ótimas pessoas, extremamente receptiva, jantamos num restaurante muito bom, depois voltamos e encontramos 3 colombianas, gente boníssimas , Tatiana, Juliana e Laura nos chamaram para um (aquele que a rapazeada gosta), realmente era verde de verdade, amanhã levanto cedo para pegar o nascer do sol.”

Eu e Sarah nas ruinas na Ilha do Sollegenda     
 A próxima parte será a ultima, ta dando vontade de começar a fazer as malas e ja partir de novo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

No caminho do bem ou do mal, mais 3 lugares pra cutucar e curtir

Vamos dar seqüencia, a vida dentro de casa é tranqüila e conortavel, mais nada como sair, abrir os braços liberar energia e absorver, cutucar as pessoas conversar e conhecer, a vida la fora é mais divertida, tem dinâmica e velocita, não fica ai estagnado, bota o nariz pra fora e vamo siembora..... 

Nome da Balada - Ó do Borogodó
Site - http://www.samba-choro.com.br/casas/229

Dicas - então o lugar é cheio na maioria dos dias, o samba de pura qualidade, a cerveja é de garrafa e ninguem ta la de brincadeira.
história -Foi um dia em que se juntou eu Critiano Baines, dupla que da trabalho e joga no ataque apenas focando na artilharia, chegamos pedimos umas bebidas, e falamos cada um vai para um lado e vem quem conhece e trazemos pra ca, cada um foi se eu não me engano ele voltou, estava conversando com duas moças, daqui a pouco papo vai papo vem, olhei pro lado e ele ja tava falando espanhol, com um cara da espanha que na época acreditava que iria ser campeão da Copa das Confedarações, falamos algumas gorselhas bembemos mais um pouco e fomos embora, não tenho certeza se foi pra casa.


Nome do Bar - Gambiarra, A festa
Site - http://www.gambiarraafesta.com.br/
Dicas - Boa sorte, faça um esquenta de acordo, a balada principal rola nos domingos quando tem feriado normalmente fazem um dia antes na The Week. A balada é boa parece um sabado, o negocio vai longe, abre os braços e bora que bora.
história - semana do desapego, foi o seguinte decidimos la na repub tirar tudo que tinhha de tralha e tinha cisa pra caralho, ai limpamos a casa de verdade, aquelas de encher os olhos de qualquer diarista... Bom depois disso fomo que fomos, formação pesada, eu, Rodriguinho, Papi Tele, Negão, Baça e Ivan, assustador eu diria, tava todo mundo no veneno, entramos, e começamos os rituais basicos de tequila, danças da chuva, Hakas e tudo mais, pra la pra ca, em um certo momento, encontro Ivan, sentado ao lado de um bombeiro, ele tinha caido da escada e tinha meio que desmaido, então o bombeiro o resgatou, confesso que eu estava bebado mais aquele bombeiro não me engana também estava bebado, peguei o ivan, e falei vamos embora, saimos, na hora que eu pisquei ele sumiu, tava no meio do mato.... loucura




Nome do lugar - Teatro Mars
Site - http://www.teatromars.com.br/index.asp

Dicas - Um dos melhores lugares pra curtir um som que é de priemeira, pede la uma catuaba, chiboquinha, cerveja, bebe meu filho, bom ainda que é por fichinha gosto disso.
história - depois de um esquenta responsa eu e Negão fomos pra la, chegamos la daquele jeito, o som sensacional, Samba Sonics, pegamos mais algumas bebidas, olhamos pra pista e estava claro nos nossos olhos que não estavamos entendendo a dinamica da balada, enquanto o pessoal torcia e se retorcia na pista, dançavamos como se estivessemos naqueles bailinhos que servem ponche, falamos abobrinhas com alguns, depois trocamos algumas ideias com outros, zuamos uns caras do Mackenzie, alem do que estavamos com uma mancha na testa Namaste, onde as rimas era diversas, primeiro começou com o certo "O Deus que vive dentro de mim, cumprimenta o Deus que vive em você" mais essa foi só a primeira as outras seqüencias de rimas foi um nojo que só

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um diario muito louco pelas terras Inkas - parte 2


18/07/10

“9:20 da manhã,  o ônibus chegou em Corumba, fui descer para pegar minha bagagem, coversando com o motorista perguntei se ele iria atravessar a fronteira até Puerto Suarez, ele disse que sim, então perguntei se podia continuar no ônibus, eles respondeu que sim novamente, a idéia é essa subir em ritmo frenético até Santa Cruz de La Sierra, confio que vou conseguir uma passagem hoje mesmo no Trem da Morte, essa madrugada o frio foi bem intenso no ônibus é bom eu me preocupar. No caminho conversando com Luis nativo de La Paz peguei algumas dicas, ele me falou dos preços de uma cidade a outra e me falou do frio na Bolívia que é mais seco, me orientando comprar mais roupas em Cochabamba ou em La Paz que são mais baratas, vou tentar subir no Trem da Morte, nada melhor que um nativo, tem um casal no ônibus que também esta indo na mesma direção que eu.... 11:00 da manhã dentro da ferroviária com o casal de Brasileiros, Luis e Karina, negociamos a passagem do trem em 30 dólares, isso equivale a 200 bolivianos, conheci um outro brasileiro que vai até Machu Pichu depois volta para o Peru para escalar. Ahh a fronteira é tranqüila RG e carteirinha de vacinação, o trem parte as 16:30 por ser domingo ele é mais rápido, chama-se Ferro Bus....

Incrível estava na frente da ferroviária, fumando um cigarrinho de palha, me parou um casas de amigos para conversar, ofereci um cigarro de palha, o Lucas me respondeu de palha não, continuamos conversando, e ele e Tami me falaram que estão que em Quijarro para um projeto, são veterinários, é um projeto nos subúrbios de Quijarro, bom me chamaram para ir até o hostel deles, aceitei claro, fomos la, até a varanda e ficamos conversando em rodinha, papo vai papo vem e risadas, boas risadas.... bateram na porta do quarto, eles falaram, é a Ruth, ele falou, vou falar que você é meu amigo, eu falei pode falar o que você quiser, Ruth entrou, uma boliviana extremamente simpática, conversamos e ela me falou sobre a Bolívia, uma pessoa agradável, acabei almoçando no hostel, com o pessoal do projeto, tinha outros dois bolivianos, Juan e outro, eu não lembro o nome, me falaram para se prevenir do frio e conheci a orientadora do projeto, Marilene, aparentava 70 anos, simpática e parecia ser calma, acabamos de almoçar e o casal de amigos veio me trazer até a ferroviária, gente muito boa, deixei meu mochilão na ferroviária com a galera tomando conta, falam pra não confiar nas pessoas, mais na real, eu confio e que se foda, estou aguardando o trem no salão com alguns brasileiros e um português de Lisboa, Luis.

16:05 dentro do trem, ainda parado, mais calma eu vou contar depois tudo o que aconteceu na ferroviária, mais antes vou muito, valeu por tudo....
É o seguinte conheci mais cinco pessoas um grupo de amigos, Guilherme, corvo, Felipe, Gilson e Ana uma garota que mora em Santa Cruz com o marido e tem outros quatro itegrantes de Campo Grande, Karinini, Felipe, Osvani e Karine, compramos umas cervejas e demos risadas, Guilherme esta filmando, no total somos um grupo de 13 conhecidos, 12 brasileiros e um portuga, entramos no tem, com seis garrafas de cerveja e algumas de vinho.... Essa garota Ana é espevitada, bem divertida, os 4 amigos que são de Santa Catarina,  nos ensinaram um jogo de cartas, Presidente, interessante  e que distrai, entramos abrimos a cervejas, fizemos o racho da grana, porem fiscais passaram e nos levaram três garrafas de breja, é proibido beber dentro do trem, então Ana pensou num esquema para as garrafas de vinho, ele conhece Mariana que trabalha no restaurante do trem, e falou de ele podia guardar as garrafas para nós e nos servir como se fosse Coca Cola, Mariana aceitou, então sentamos, eu Ana e os 4 amigos de Santa Catarina, e bebemos e jogamos, acabamos de beber apenas paramos duas vezes, primeira porque o trem parou e de repente acabou a luz, a segunda porque uma da meninas, Karinini, veio nos acisar que estavam sentando em nossos lugares e realmente sentaram, conversamos um pouco e decidimos mudar de lugares, pegamos toda a bagagens e sentamos em outras poltronas, acredito que na próxima estação mudaremos de novo, por que não temos bilhetes, compramos no paralelo, por mim tudo ótimo, durmo no restaurante se precisar.

19/07/10

11:00 da manhã, estamos alojados, a noite anterior consegui ficar sentado no meu assento até as 2:30 da madruga quando senti um cutucão no braço e me levantei, nem falei nada, peguei minha mala e o sleep e fui para o restaurante, procurei um posição, até que eu achei, a posição deitado-sentado, meia hora depois o Luis, o portuga, sentou na mesa do lado, também perdeu seu assento novamente, bom nessa hora estava no meu saco de dormir com um certo frio com dores no joelho e nas costas, resolvi ignorá-las, por volta da 5 da madruga o guarda ferroviário, que já havia me levado 3 cervejas, no começo da viagem, me cutucou e me falou que havia dois lugares, um para mim e o outro para o portuga, no ultimo vagão, fomos para La e dormimos até chegar em Santa Cruz, no descida encontramos todos de novo, juntamos eu o pessoal de Campo Grande e os brothers de Santa Catarina, fomos procurar hospedagem, antes, fomos ver passagens, mas as estradas estavam fechadas em de Santa Cruz por causa do mau tempo, então fomos todos para o Hostel Bolivar, 8 dolares a diária (60 bolivianos) e fechamos um quarto eu e os caras de Santa Catarina, a galera de Campo Grande foi ver passagem de avião para La Paz, no meu prazo está tudo ok, e confio que vai dar tudo certo, para ser sincero estou adiantado dentro das minhas expectativas.

15:00 horas saímos para almoçar no mercado central, um bom almoço, típico, depois fomos dar uma volta pelas feiras de Santa Cruz, La consegui comprar um gorro Inca e um saco de Coca com bico, demos mais algumas voltas, Santa Cruza é uma cidade pobre e um pouco velha, mais é bonita do jeito dela, voltamos para o albergue, onde as acomodações são bem boas, o banho é quente, e os dois casais de Campo Grande já tinham passado no albergue para retirar as malas que tinha deixado la, deixaram um bilhete dizendo que partiram para Sucre, mesmo destino que a o pessoal que ta comigo, amanhã eu parto para Cochabamba. Outra coisa importante, o Trem da Morte, é bem vivo e agitado... Ah tem um tucano no albergue e ele subiu no meu braço, maravilhoso.

23:50 saimos a tarde para andar mais em Santa Cruz, conhecemos uma praça bem rootz, depois compramos algumas brejas e dois vinhos que bebemos durante a tarde, fora que aproveitamos pra ver a vida mais relax.... a noite saímos de novo, e encontramos o pessoal de Campo Grande que iam para Sucre segundo o bilhete, acabaram não indo e encontramos também Luis e Karina... depois fomos para o hostel beber e jogar mais Soulsh (presidente, estamos indo dormir, amanhã partimos vai dar tudo certo.



20/07/10

“15:45... hoje acordamos 8:30, e fomos até a rodoviária comprar as passagens, os brothers de Santa Catarina compraram para as 16:00 para Sucre, depois vão para o Salar e o deserto do Atacama e Machu Pichu na seqüencia, quem sabe não nos encontramos em Cusco mais para frente, eu comprei minha passagem para as 17:00 horas Cochabamba, 50 bolivianos (7 dolares), chego as 4 da madruga la, depois que compramos as passagens voltamos para o hostel e arrumamos as coisas, fomos almoçar e demos uma volta em uma praça com muitas árvores e um comercio em volta muito da ora, pegamos um taxi com um senhor extremamente gente boa que além de taxista é radialista, e agora na rodoviária, estou solo de nuevo, vou aguardar o ônibus... até agora tudo certo e assim vamos até o final.
Santa Cruz é uma cidade pobre e agitada com pessoas simpáticas, as comidas são boas, o albergue também, a noite não tenho uma avaliação muito grande, por ser uma segunda feira, mas parece ser boa “



21/07/10
“11:30 da manhã estou instalado em um hostel chamado Central em Cochabamba 60 bolivianos (8 dolares), ontem começou a viagem as 17:00 horas o não era dos melhores não tinha banheiro por sinal, e nem parava no cominho, achei que conseguiria ler ou escrever, porém também não tinha luz, pensei bom vou pensar um pouco sobre a vida...”
Reflexão no diário sobre família no diário neste momento, parte mais interessante deste pensamento na minha idéia é “julgamos e criticamos de forma mais intensa nosso familiares, do que outras pessoas, acho que isso acontece porque sabemos que não podemos falara foda-se e virar as costas e por ter uma relação muito próximo não gostamos de ver eles errarem, mas por muitas vezes não sabemos qual é o certo para julgar o errado...”
“Bom este albergue que estou parece ser bom o único problema é que estou sozinho, então borá bater bota e ver o que tem por ai.”
20:00 horas, estou na praça central (14 de Setembro), hoje fui ao mercado de lãs Conchas, comprei uma luva mais grossa e uma calça muito confortável, esse mercado é uma loucura e os preços bem convidativos, depois encontrei o casal e amigos de Campo Grande na praça, conversei um rapidamente com eles, que me indicaram visitar o Cristo de La Concórdia, fui até La a pé, 1 horas andando, foda-se, na subida do teleférico, fui com dois franceses e uma bolivana eu prossegui esse passei com eles, a garota boliviana deu uma de guia para nos explicar a cidade, que era totalmente visível de onde estávamos, demos sorte e deixaram subir no cristo, pela parte de dentro, vista mais privilegiada ainda, voltamos a pé por uma escadaria e conversando com Floriano que é do sul da França, ele me contou de sua viagem, esta a 4 meses viajando, já passou 2 meses pelo Brasil, esta subindo devagar pelo Uruguai e Argentina, esta a 5 dias em Cochabamba, demos algumas risadas depois me despedi e fui para a rodoviária comprar minha passagem para La Paz, hoje as 22:15 eu parto no mesmo ônibus que o pessoal de Campo Grande, depois fui até um museu arqueológico.... Agora sentado na praça acabo de ler o livro “A Natureza Selvagem” que ganhei  do meu amigo negão, já agradeço pelo livro, e parabenizo o autor, muito bom mesmo, minhas duas conclusões inicias e principais até aqui são, 1° informar os meus pais como estou e para onde eu vou; 2° “felicidade só é verdade quando compartilhada”, esta frase para mim é muito boa, e é muito bom poder compartilhar a minha felicidade nesta viagem. Cochabamba é uma cidade bonita com pessoas simpáticas, e pobre, menos que Santa Cruz, na verade pobreza é uma comparação de onde vivemos, então tiro o pobre e apenas deixo como bonita  e alegre.... Ah estou com saudades de uma noite de birita, amaná em La Paz não perdôo.”
Estou escrevendo exatamente o que esta no meu diário e que se foda, vamo toca o pau nessa porra, se quiser mesmo saber como foi e quanto gastei me liga, quem sabe não vou até La com você de novo, pra ter certeza de que é bom pra mesmo essa porra de viagem.